Bom dia, leitores das análises diárias do mercado de câmbio. O dólar à vista fechou o pregão de ontem cotado a R$ 5,5871 para venda, conforme informado pelos operadores da mesa de câmbio da corretora Getmoney.
O telefonema entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da China, Xi Jinping, trouxe apetite por moedas de países emergentes. As commodities subiram e países exportadores desses produtos, como é o caso do Brasil, se beneficiaram. Diversos dados da economia norte-americana referentes a maio vieram mais fracos do que o esperado. A possibilidade de que a economia dos EUA seja prejudicada pela guerra tarifária também enfraquece o dólar.
Temos visto diversos discursos de governadores do Fed dizendo que a perspectiva econômica no país é incerta, o que impossibilita previsões referentes à política monetária. E hoje o que pode mexer com o mercado de câmbio é a divulgação do Payroll. Esse é o relatório de empregos mais observado pelos economistas.
Na Europa, tivemos o sétimo corte consecutivo de juros. Em seu discurso, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o ciclo de política monetária está quase completo. Esta fala ajudou o euro. A leitura é de que o o BCE sinalizou uma pausa no corte de juros. Mas, se houverem tarifas pesadas por parte dos EUA sobre os produtos europeus, podemos ter mais flexibilização nos juros por lá. Por aqui, continuam as discussões sobre medidas fiscais que podem substituir a elevação do IOF.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro, antes do mercado abrir, o discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, o PIB e a variação no emprego do primeiro trimestre e as vendas no varejo de abril. Aqui no Brasil sairá, antes do mercado abrir, o IPP de abril. Às 8:00 hrs conheceremos o IGP-Di de maio. Nos EUA acompanharemos a taxa de desemprego e o relatório de empregos não agrícola (Payroll) de maio (9:30 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro e Shabat Shalom aos amigos de fé judaica.